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quarta-feira, 25 de agosto de 2010

A Visão Pós-milenista -O Templo será reconstruído???

Para entender a importância do Templo visionário de Ezequiel,


devemos ter em mente a ideia conceitual incorporada na estrutura e

serviços do Templo. A essência do Templo é que ele permanece como um

símbolo. Isto é, ele é simbólico da relação pactual de Deus com o seu povo. A

essência do pacto está contida nessa importantíssima promessa: “Eu serei

o vosso Deus, e vós sereis o meu povo”.23 O Templo era o lugar especial

onde Deus habitava entre o seu povo (1Rs 6.12-13; Jr 7.4-7), como ele

tinha feito no Tabernáculo antes (Ex 29.42; 25.22; 30.36). A glória estava

especialmente presente em seu santuário (1Rs 8.11; 2Cr 7.1-2), embora

nenhum Templo pudesse conter seu imenso ser (1Rs 8.27; Is 66.1; Jr

23.24).

Essa ideia está claramente relacionada à visão do Templo de

Ezequiel em 48.35: “O nome da cidade desde aquele dia será: O SENHOR

ESTÁ ALI”. Esse Templo visionário é simbólico da presença gloriosa de

Deus no Reino de Cristo na era vindoura do Novo Pacto. E é de tal forma,

que mesmo adicionalmente definido, ele é simbólico do próprio Cristo.

Cristo é a verdadeira presença de Deus, da qual poderia se ter apenas uma

dica na construção do templo: “A visão do novo templo por Ezequiel é

parte desse padrão profético de uma restauração tão total que excede a

estrutura cerimonial em glória. A restauração de Ezequiel retorna a Davi

no trono, e vê um templo que é um santuário do Paraíso, onde o rio da vida


flui desde o trono de Deus até as árvores cujas folhas são a saúde das

nações”.24

Uma das profecias finais do Antigo Testamento é Malaquias 3.1: “E

de repente virá ao seu templo o Senhor, a quem vós buscais; e o

mensageiro da aliança, a quem vós desejais”. Essa vinda é a mensagem do

Novo Testamento: o Senhor veio para “tabernacular” entre nós (João 1.14,

grego; cf. João 1.1; 1 João 1.1-3). Quando chegou, ele foi primeiramente

visitado por pastores, que estavam no campo cuidando das ovelhas do

sacrifício destinadas ao Templo. 25 Quando foi apresentado quarenta dias

após no Templo, ele foi louvado como a “glória do seu povo Israel” (Lucas

2.32) – linguagem refletindo a glória Chekiná de Deus, que evidenciava a

presença de Deus no Templo (Ex 40.34, 35; 1 Sm 4.21-22).

Ele representava tanto a concretização gloriosa do significado do

Templo que aquele que o via, estava vendo ao Pai (João 14.9), pois “nele

habita corporalmente toda a plenitude da divindade” (Cl 2.9). Ele até

mesmo se transfigurou numa gloriosa demonstração de sua verdadeira

identidade (Mt 17.1-8; Marcos 9.2-8). Consequentemente, ele alegava com

justiça ser maior que o Templo (Mt 12.6), pois é o seu cumprimento, sendo

a própria presença de Deus. De fato, ele é “a pedra que os construtores
rejeitaram”, que “veio a ser a principal pedra” do novo Templo de Deus (Mt


21.42).26

Consequentemente, quando começa o seu ministério profético, ele

para na sombra do Templo terreno e informa Jerusalém sobre essa

gloriosa verdade: “Derribai este templo, e em três dias o levantarei”, com o

que “falava do templo do seu corpo” (João 2.19, 21), um Templo não feito

“por mãos de homens” (Marcos 14.58). Portanto, ele se oferece aos

homens como o maná celestial, que foi uma vez guardado na Arca da

Aliança no Templo.27 Ele oferece as águas vivas do Templo de Ezequiel (Ez 47; cf. Joel 3.18; Zc 14.8) aos seus ouvintes (João 4.10-15; 7.38-39). Ele é o


“Cordeiro de Deus” sacrificial destinado ao serviço do Templo (João 1.29).

À medida que estabelece o Novo Pacto (Lucas 22.20), ele imprime sobre o

coração dos seus seguidores a Lei de Deus (Jr 31.31-34; 2Co 4.3, 6; Hb 8.8-

11), que era anteriormente guardada nas tábuas de pedra no Santo dos

santos (Ex 25.21; Dt 10.5; Hb 9.4). Dessa forma, quando ele morreu, a era

do Templo é formalmente terminada com o rasgar do véu (Mt 27.51).

Quando fala da destruição absoluta do Templo físico no ano 70 d.C., ele não

dá nenhuma insinuação de sua reconstrução endossada por Deus (Mt

2428).

Cristo, então, é o Templo Verdadeiro. E seu povo, que está em união

mística com ele, é chamado de “santo” (Rm 12.5; 1Co 12.27; Ef 4.12).

Consequentemente, nós que somos o seu povo, também somos designados

como um “templo”.29 Isso é devido à sua presença habitadora entre o seu

povo, de forma que nós, tendo o Templo Verdadeiro dentro de nós,

podemos ser chamados de um templo. Cristo em nós é a esperança de

glória (Cl 1.27). Não somente aquele que é o Templo Verdadeiro está em

nós, mas nós também somos descritos como estando “em Cristo”.30

Dessa forma, a noção profética da reconstrução do Templo (quando

não fazendo referência ao Templo de Zorobabel) fala de Cristo e a

edificação de sua Igreja (Mt 16.18; cf. Zc 6.12-13). Ele mesmo é o

fundamento e a pedra de esquina (1Co 3.11, 16-17; Ef 2.20). Como povo de

Cristo, somos sacerdotes (Rm 15.16; 1Pe 2.5, 9; Ap 1.6) que oferecemos

nossos corpos como sacrifício vivo (Rm 12.1-2) e nosso culto como ofertas

de fragrância aceitável (2Co 2.14-16; Fp 4.18; Hb 13.15-16; 1Pe 2.5). Dessa

forma, “temos um altar, de que não têm direito de comer os que servem ao

tabernáculo” (Hb 13.10). Quanto mais pessoas são convertidas por sua

graça soberana, seu Templo do Novo Pacto cresce pedra após pedra (Ef2.21; 4.12, 16; 1Pe 2.5,9). Como um sábio construtor, Paulo trabalhou


nesse Templo (1Co 3.9-17).

Por meio de uma série de alusões ao Templo e ritual do Antigo

Testamento, Paulo aponta para o Novo Templo de Deus: “E que consenso

tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus

vivente, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o

seu Deus e eles serão o meu povo. Por isso saí do meio deles, e apartai-vos,

diz o Senhor; E não toqueis nada imundo, E eu vos receberei; E eu serei

para vós Pai, E vós sereis para mim filhos e filhas, Diz o Senhor Todo-

Poderoso. Ora, amados, pois que temos tais promessas, purifiquemo-nos

de toda a imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no

temor de Deus” (2Co 6.16-7:1). Assim, como Clowney bem observa,

“devemos reconhecer que isso não é uma espiritualização em nosso

sentido comum da palavra, mas o próprio oposto. Em Cristo está o

cumprimento. Não é apenas que Cristo cumpre o que o templo significa;

antes, Cristo é o significado pelo qual o templo existiu”. 31

Taylor destila bem as idéias básicas da complexa visão do Templo de

Ezequiel: (1) A simetria imaculada da construção retrata a perfeição do

plano de Deus para o seu povo. (2) O detalhe meticuloso dos rituais indica

a centralidade da adoração na era do Novo Pacto. (3) A ideia central do

Templo aponta para a presença permanente de Deus com a sua

comunidade redimida. (4) As águas da vida fluindo do Templo expressam a

operação vivificadora do Espírito Santo na nova era. (5) A distribuição

cuidadosa de deveres levíticos e a partilha da terra falam dos deveres e

privilégios do povo de Deus no futuro.32

Fonte: He Shall Have Dominion, Kenneth L.

Gentry, Jr, ICE (1992), p. 349-360.

31 Clowney, “The Final Temple”, p. 119.

32 John B. Taylor, Ezekiel: An Introduction and Commentary (Tyndale) (Downer's Grove, IL: InterVarsity

Press, 1969), pp. 253-354.

3 comentários:

  1. O ESPÍRITO DOS SANTOS PROFETAS DESPERTA OS DISCIPULOS DO CRISTO VIVO, REVELANDO O QUE ESTÁ ESCONDIDO NAS PARÁBOLAS BÍBLICAS: (RM.9.1) – Digo a verdade em Cristo, não minto, testemunhando comigo, no Espírito Santo, a minha própria consciência:
    (MT.15.18) – E chamando Jesus os seus discípulos, disse: (MC.14.41) Ainda dormis e repousais? Basta! (LC.8.10) - A vós outros é dado conhecer os mistérios do reino de Deus; aos demais, fala-se por parábolas, para que, vendo, não vejam, e, ouvindo, não entendam: (2CO.10.7) – Observai o que está evidente, (LC.10.24) – pois eu vos digo que muitos profetas e reis quiseram ver o que vedes e não viram, e ouvir o que ouvis e não ouviram: Vede o que revelo na recomposição das 116 letras e dos 4 sinais, que compõem esta parábola:
    (AP.2.7) – QUEM TEM OUVIDOS OUÇA O QUE O ESPÍRITO DIZ ÀS IGREJAS:AO VENCEDOR DAR-LHE-EI QUE SE ALIMENTE DA ÀRVORE DA VIDA, QUE SE ENCONTRA NO PARAÍSO DE DEUS:
    (LC,20.17) – Que quer dizer, pois, o que está escrito? Quer dizer que hoje podemos ler, entender e saber ensinar que:
    AGORA O CRISTO VIVO ESCREVE ENSINANDO O HOMEM A SER DE DEUS: QUER QUE O ESPÍRITO QUE É DONO DA VERDADE, ESPIRITUALIZE A ALMA QUE É DONA DA JUSTIÇA:
    (JB.14.1) – Não se turbe o vosso coração, credes em Deus, crede também em mim; (EC.12.14) – porque Deus há de trazer a juízo todas as obras, até mesmo as que estão escondidas, quer sejam boas quer sejam más. (JÓ.33.3) – As minhas razões provam a sinceridade do meu coração, e os meus lábios proferem o puro saber: (JB.21.14) – Este é o discípulo que dá testemunho destas cousas e que as escreveu, e sabemos que o seu testemunho é verdadeiro; (IS.28.26) pois o seu Deus assim o instrui devidamente e o ensina.

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  2. DE REPENTE REAPARECE O ELO ESPIRITUAL QUE RELIGA O CÉU E A TERRA, QUE JÁ CONGREGA IRMÃOS ESPIRITUAIS EM CRISTO, QUE JÁ ESTÁ CRIANDO A VERDADEIRA RELIGIÃO CRISTÃ:

    (SL.66.16) Vinde, ouvi, todos vós que temeis à Deus, e vos contarei o que Ele tem feito por minha alma: Na verdade, o nosso Criador já consagrou essa Criatura louca, que se auto-criou como o primeiro elo espiritual de Deus da nova era, pelo poder da sua fé consciente, e que vem agindo como tal para religar o céu e a terra, para unir os irmãos espirituais em Cristo, trabalhando na obra comum da criação da nossa futura terra:
    Com 60 letras e 6 sinais os Profetas escreveram na Bíblia:

    (2SM) O SEGUNDO LIVRO DE SAMUEL: DAVI RECEBE A NOTICIA DA DERROTA E MORTE DE SAUL:

    Com estes mesmos caracteres escreveram na Bibliogênese:

    DEUS TEM SEU ELO DE VERDADE NA VIDA: ARNALDO RIBEIRO AGE E LUTA COMO CRISTO:

    Agora eu também já formalizo esta Convocação Divina, recompondo as 48 letras e os 5 sinais deste título bíblico, assim:

    (LM)-LAMENTAÇÕES DE JEREMIAS: JERUSALÉM, DESTRUIDA E DESOLADA:

    Irmãs e Irmãos de fé:

    SEJAM ÈLOS DE MIM NA TERRA, SERÃO LEALDADE E JUSTIÇA DE DEUS:

    (MT.25.37) Então perguntarão os Justos: Até quando os manipuladores da mídia se comportarão como cegos, surdos e mudos, ante à incontestável presença de Jesus Cristo entre nós, a despeito das evidências expostas na internet? Até quando privarão o grande público desse saber viver em Cristo, perpetuando a ignorância, a exploração desavergonhada, e o sofrimento do nosso povo? (1CO.1.20)-Onde está o sábio? Onde o escriba? Onde o inquiridor deste século? Porventura não tornou Deus louca a sabedoria deste mundo?(JÓ.19.7) - Eis que clamo: Violência! Mas não sou ouvido: Grito: Socorro! Porém não há Justiça! (JÓ.21.14) - E são estes os que disseram è Deus: Retira-te de nós! Não desejamos conhecer os teus caminhos: (JÓ.30.29) Sou irmão de chacais e companheiro de avestruzes, (1PE.4.5) - os quais hão de prestar contas Àquele que é competente para julgar vivos e mortos! (LC.11.17) E sabendo ele o que se lhes passava pelo espírito, disse-lhes: (MT.17.17) - Ó geração incrédula e perversa! Até quando estarei convosco? Até quando vós sofrerei? (LC.5.3) - Ai de vós, os que estais agora fartos! Porque vireis a ter fome: Ai de vós os que agora rides! Porque haveis de lamentar e chorar: (JR.2.29) - Por que contendeis comigo? (LC.825) - Onde está a vossa fé?

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  3. Espiritualidade e consciência
    espiritualidadeconsciencia.blogspot.com/.../johrei-johrei-e-uma-palavra-j...
    18/05/2009 - É uma técnica utilizada pelo movimento religioso japonês, Sekai kyusei kyo ou .... Aqueles que buscaram as boas novas na “Bibliogenese de Israel”, ..... "Cuide da reforma pessoal e a reforma social cuidará de si mesma.

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